REFLETINDO A
VIDA
Nestes dias
que correm cada vez mais loucos, há que se fazer bastante esforço para manter a
calma ao apelo do comércio “compre,compre”, a exposição na mídia, “vejam como
estou linda”... “olhem a minha casa como está luxuosa”, enquanto na rua vizinha
a mãe com o filho doente, sem poder adquirir o remédio necessário, faz com que
reflitamos que as pessoas estão cada vez mais desumanas e indiferentes à dor
alheia.
O “ter” há
muito substituiu o “ser”. A proliferação de igrejas não diminuiu o problema,
eis que há o incentivo de “abrace Jesus e ele te dará vida farta”. Na ilusão de
ser como o vizinho, a pessoa se ilude. E vem a desilusão, a tristeza, o
estresse, a depressão e, em muito casos, o óbito.
Esquecem que o que deve haver é a reforma íntima. Mudança
de atitudes. Procurar a melhoria de vida, deverá ser a meta de todas as
pessoas, mas sem perder a ternura, o amor ao próximo, o desejo de ascender na
vida através do trabalho honesto, do bem viver com harmonia.
Amar-se em
primeiro lugar; procurar obter o necessário para não passar necessidades no
mundo atual, em que as coisas materiais é que são valorizadas.
Preservar a
família, os costumes sadios, o sorriso das crianças, o encantamento em tê-las
no convívio se não diário, pelo menos nos fins de semana.
O “ser”
Amor, o “ser” com os entes queridos, cada qual trabalhando em harmonia com os
outros, dando e tendo o suficiente para viver com as coisas boas que a vida
honesta oferece e não à procura incessante de coisas materiais, na vã ilusão de
que se exibindo, às vezes numa falsa
alegria – sobretudo nas redes sociais – mostrando carros, joias, casas com
ambientes enormes que nem se usam, a pessoa será feliz.
Ledo engano.
Vã ilusão.
Pensem nisso.
Maura Soares,
pura inspiração, dia 01 de abril, às 06.52h