sexta-feira, 28 de junho de 2013

QUEM SEGURA O SOL?


O Astro-Rei  ilumina todos os seres neste Planeta abençoado. Nuvens o cobrem, ele nem se importa, no seu lugar permanece à espera que elas se dissipem em forma de chuva ou que o vento as levem para bem longe.
Assim é com o amor, como o Sol que brilha quando os corações estão apaixonados, mas quando o amor acaba, assim como a nuvem, ele volta a dar alento, dando esperança para um novo amor.
Dizem que quando o amor acaba, não era o verdadeiro amor. O verdadeiro amor é bondoso, tranquilo, apaixonado pelas mínimas coisas do Ser amado, não desconfia do outro, o riso sai fácil, as lágrimas nem chegam a brotar nos olhos dos amantes, pois naqueles momentos só a  união, só o estar junto já compensa qualquer esforço que se faça para ficar com o outro Ser, completando-se de todas as formas, na ajuda mútua, no sexo, nas tarefas diárias divididas, no ombro a ombro abafando as tristezas.
Não tem coisa melhor do que o raio do sol pela manhã acordando os amantes saciados. Nada substitui estes momentos de acordar, espreguiçar, tatear à procura do outro e juntos, naquela sensação de sono ainda, se amarem pela manhã.
Apesar do Sol lá estar, em seu canto no Universo, não pode, no entanto, impedir as separações. Quando isso acontece, embora  ele esteja ainda a aquecer, a alma de um ou de ambos fica nublada com a tristeza da separação.
União alguma sobrevive quando há  a desconfiança da fidelidade,pois a verdadeira união implica na plena cumplicidade.Quando isto acontece, a melhor coisa é a separação.
Cada qual para o seu lado em busca de um novo Sol, de um novo Amor, de outros braços, outros abraços, outras bocas para beijar, outros seres para na alcova, poder amar.
Vidas separadas, ficam as lembranças dos momentos felizes, do sol pela manhã, do passeio na praia de mãos dadas apreciando o vai e vem das ondas, o brilho do Astro-Rei refletindo nas ondas. Nada se compara a estes momentos em que tudo é calmaria.
O ser humano é instável, muitos querem novidades, estão insatisfeitos consigo mesmos, vivem a buscar as réstias de luz em outros corações e, quando não a encontram, fica o desânimo, o abatimento.
O tempo passa, a separação vai deixando um pontinho sem luz, os seres que se amavam tanto começam a sentir a solidão, a luz do sol já não os entusiasma...
Até que um dia,cansados de tantas desditas, olham para cima e lá está ele a brilhar, indiferente, pois brilha para todos indistintamente.
O que resta fazer: a procura, o retorno, o querer aquele amor de volta. A dúvida se instala. Será que ele me quer? Será que ela me quer?
E antes que novas nuvens apareçam encobrindo com cinza,o Amor novamente acontece.
Quem pode, afinal, segurar o Sol?
Maura Soares, digitação direto no blog, por inspiração. Aos 28 de junho de 2013, 18.07h    

domingo, 23 de junho de 2013

SOM DA MADRUGADA - POEMA

Um poema para esta manhã fria de inverno.(23 de junho de 2013)

Praia de Itaguaçu, em um ensaio fotográfico, 2012
(foto Maura)

SOM DA MADRUGADA
O som do violão na noite fria
no poeta, liberta a alma vadia
em canções, em versos de seresta
e o canto do amor ecoando já quase dia

Canta, poeta, dedilha teu violão
diz pra tua amada em versos ou canção
o quanto teu amor ainda resta
no coração, nas vigas ou nas frestas,
de janelas fechadas ou abertas,
em que a amada ouve e se embala
ansiando pela canção, na cama ou na sala

Canta, seresteiro, e diz no teu verso
- Vem, minha amada, o amor está por perto
ansiando por teus braços, teu amor
- Vem, querida, junto ao peito meu,
nesta noite sou teu amante,
és minha Marília, sou teu Dirceu

- Desperta, amor, que já não posso mais
sofro sem ti e me desmancho em ais
quero te embalar com a minha melodia
em sons dolentes e em harmonia
- Vem, amor, que o canto não espera,
deseja muito mais

- Nossa vida precisa retomar
no canto, na rua ou em qualquer lugar
- Vem, amor, quero te abraçar, te beijar
antes que o dia amanheça
e o som do violão acabe, emudeça
Vem, amor...
Vem, amor...
pros braços meus.
MAURA SOARES
Aos 23 de fevereiro de 2010- 5.40h manhã
(poema não tem prazo de validade e este está bem apropriado) 

terça-feira, 4 de junho de 2013

9º Concurso On-line de Poesia

9º  CONCURSO ON-LINE
PRÊMIO LICINHO CAMPOS DE POESIAS DE AMOR
2ª. EDIÇÃO 2013 – Ano comemorativo aos 15 anos do Grupo
PROMOÇÃO: Grupo de Poetas Livres, Florianópolis, SC, Brasil

TEMA: POESIAS DE AMOR

HISTÓRICO:
Adelício Manoel Campos, ou Licinho Campos como era conhecido, possuía o dom de escrever poemas de amor, com versos rimados ou em versos livres.
Em 7 de outubro de 2011, Licinho Campos faleceu, deixando seus irmãos do Grupo, desolados, porém com a certeza que em outro Plano estará declamando seus versos amorosos e encantando outros poetas amigos.
Após seu falecimento e, numa forma de relembrá-lo, o Grupo de Poetas Livres instituiu o “Prêmio Licinho Campos de Poesias de Amor”, dentro do seu Projeto de Concursos On-Line.
OBJETIVO GERAL: 9º Concurso de Poesias On-line, “Prêmio Licinho Campos de Poesias de Amor – 2ª. Edição 2013”, direcionado a internautas de fala portuguesa e ou espanhola. Aceitaremos poesias também em inglês, dentro do tema.
OBJETIVO ESPECÍFICO: Publicação na Revista Ventos do Sul, semestral, que tem distribuição gratuita e viaja para cidades do interior de Santa Catarina, diversos estados brasileiros e exterior, mais precisamente Argentina, Espanha, Portugal e Açores e Sacramento, Califórnia (USA).
DESENVOLVIMENTO: As poesias de Amor poderão abranger as diversas formas de amar, por exemplo: o amor filial, o amor pela natureza, o amor entre dois seres, o amor para com animais e o amor cristão.  
Internautas que queiram participar deverão encaminhar ao Grupo de Poetas Livres, uma ou mais poesias com o tema especificado, contendo de 15(quinze) a 20(vinte) linhas(versos), através do email  maurapoeta@gmail.com
A Comissão não aceitará poemas que excederem os vinte versos, contados com os espaços entre estrofes.
Os interessados deverão postar, junto com sua poesia: NOME COMPLETO; DATA DE NASCIMENTO(dia,mês,ano); ENDEREÇO COMPLETO; EMAIL ou BLOG.
É fator eliminatório se os candidatos omitirem um dos dados.
Serão eliminadas as poesias que contiverem palavras de baixo calão e ou linguagem chula.
DATA DE INSCRIÇÃO E TÉRMINO: 5 de Junho de 2013 a 3 de setembro de 2013, com postagem pela internet até às 24 horas do dia 30 de setembro.
CLASSIFICAÇÃO: Três internautas receberão a classificação de 1º. 2º. e 3º. Lugares. Receberão Certificado de Classificação correspondente e suas poesias serão publicados na Revista Ventos do Sul.  Poderá acontecer a designação de mais 3 internautas para receber Certificado de Menção Honrosa.
COMISSÃO: A Diretoria do Grupo de Poetas Livres designará uma comissão formada por até  5(cinco) pessoas de seu quadro associativo, que julgarão os trabalhos.
RESULTADO: O Resultado do 9º Concurso On-Line “2º Prêmio Licinho Campos de Poesias de Amor”, será divulgado no site do Grupo de Poetas Livres www.poetaslivres.com.br e no blog www.lachascona.blogspot.com e no Facebook.
DA PUBLICAÇÃO: Após a publicação na Revista Ventos do Sul, os internautas receberão em seu endereço, via postal, números da Revista com suas poesias vencedoras.
OBSERVAÇÃO: Não será permitida a participação de membros do Grupo de Poetas Livres, nem pessoas com parentesco direto.
Florianópolis, 5 de junho de 2013
Maura Soares – presidente, pela Diretoria