sábado, 14 de maio de 2011

Mais um poema.Esta palavra que não se esgota.

DE GOTA EM GOTA

De gota em gota pingas tuas emoções
que reprimes não sei porquê.
Coloca pra fora tudo o que está contido em teu ser.
Ama, canta, dança, pula,
te faz de bobo, quem se importa.
Revela tuas emoções, teus medos,
és o senhor da tua história
e só por ti ela será contada.
O mais que faças não vale nada
diante do teu pensar,
do teu altar onde colocas o amor ideal.
Vai em busca daquilo que desejas,
mas não vás com pressa,
às carreiras, pois o amor tem maneiras de se expressar.
Procura, no entanto, ouvir teu coração,
pois teu pensamento já está fixo.
No entanto, peço que ponderes
o que para ti vale a pena:
deixar o amor escapar
com medo de cometer uma loucura ou
será o medo do remorso?
Se for assim, escuta o bate-que-bate do teu coração.
Não é melhor se arrepender depois de fazer,
ou não fazer e ficar remoendo as entranhas?
Assim, de gota em gota solta tuas amarras,
pois com o amor não há farras,
é somente um tempo pra se aconchegar.
De gota em gota poderás, por fim, te libertar.
O amor vale a pena, seja em que circunstância for.
Há sempre alguém à espera do teu amor.
Cai gota, cai e revela a alma que está aí,
pura, límpida, só falta despertar.
Aos 14 de agosto de 2010—21.20h

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