quarta-feira, 25 de abril de 2012

Veio primeiro a frase "A poesia não acaba quando um poeta morre" e ela ficou martelando em minha cabeça, logo pela manhã. Então, deixei o café de lado e caneta e papel na mão, saiu este poema.


A POESIA NÃO MORRE...

A Poesia não acaba quando um poeta morre.
Desde tempos imemoriais ela existe.
Está presente na água da chuva que bate e rebate
numa lata formando sons; no sorriso de uma criança;
na paisagem de um trigal ondulado pelo vento;
no som das cordas de um violão
quando o cancioneiro o dedilha e oferece
a música à sua amada.
A Poesia não morre quando o poeta
volta para Casa, dando por cumprida sua meta
em divulgá-la, em encher o coração
das pessoas de pureza, de sensibilidade,
de amor.
A Poesia não morre quando viaja
o poeta para lugares que só em sua mente
ela vivia e depois a transformava em forma
de versos e a deixava para a posteridade.
A Poesia não morre quando morre um poeta.
Sua existência aqui neste planeta é finita,
mas seu espírito viaja ao que é desconhecido para nós,
mas que ele sabe que sua passagem é transitória,
pois quando parte vai rever do outro lado
seus rios, seus montes e cascatas que tanto
o inspiraram em seus versos.
A Poesia não morre quando morre um Poeta...
Maura Soares
Aos 25 de abril de 2012, 08.45h

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