sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Certas pessoas quando entram na nossa vida, deixam marcas. A esta pessoa dedico o poema abaixo. Um dia ele vai ler.


ONDE ANDARÁ?

Onde, por Deus, andará aquele que, um dia,
fez vibrar com todas as forças as cordas do meu coração?
Procuro seu rosto no Facebook, no Orkut,
em outros sites e não o encontro.
Achei duas fotos antigas...
de formatura e de trabalho, integrando uma equipe...
Onde se encontra, não sei.
Não sei mais onde mora,
não sei se ainda chora,
nem sei se lembra de mim.
Onde andarão aqueles lábios
que tanto me beijaram?
Onde estarão aqueles braços
que por um longo tempo me abraçaram?
Em vão, procuro na lista telefônica, pela internet.
Ninguém me fala dele.
Não sei se está sozinho ou com outro alguém.
Preciso encontrá-lo e pedir desculpas.
Desculpas, pois foi involuntária a minha atitude.
Desculpas porque forças ocultas nos separaram.
Onde está aquela pele morena
que eu tanto gostava de acariciar?
Onde está aquela voz
que tanto gostava de escutar?
Tento fazer um poema para que, um dia,
eu possa pedir,
até com sofreguidão,
Perdão!
Perdão, amor, por termos nos separado.
Perdão, amor, por termos sofrido,
ambos tão longe um do outro.
Perdão, amor, perdão! 
Procuro-te pra te abraçar novamente,
pra te acariciar de novo,
mas não sei onde estás
Eu, no entanto,
ainda estou aqui
Sou aquela menina que te amava
Sou aquela menina que chorava
Sou, ainda, aquela menina!
Maura Soares, aos 19 de julho de 2011, 22h

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