O prof.Celestino Sachet lançou no final de 2012 a preciosa obra"A Literatura dos Catarinenses", em que nas suas 626 páginas,traça um perfil da produção literária em Santa Catarina. Membros do Grupo de Poetas Livres são citados: Edmar Almeida Bernardes; Sueli Rodrigues Bittencourt; Márcia Reis Bittencourt; Maria Vilma Campos; Neusita Luz de Azevedo Churkin; Franciane Maciel Dutra(ex); Alcita Varela Corrêa Leite(fal.); Geraldo Pereira Lopes; Leatrice Moellmann; Eloah Westphalen Naschenweng; Adir Pacheco(ex); Ivan Alves Pereira; Arita Damasceno Petená(ex); Carlos Piccoli; Doralice Rosa de Souza Silva;José Cacildo Silva; Maura Soares; Manoel Jover Teles(fal.); Alzemiro Lidio Vieira; Julio de Queiroz; Heralda Victor. Enviamos cartão agradecendo o envio de tão importante obra para pesquisa do que se faz em literatura em Santa Catarina. A Obra ainda está aberta para futuras edições com o objetivo de se acrescentar mais e mais poetas, cronistas, contistas, romancistas, ensaístas, no rol dos que fazem a literatura catarinense.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
O prof.Celestino Sachet lança A Literatura dos Catarinenses
Prof.Celestino Sachet e A Literatura dos Catarinenses
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
A QUARTA GERAÇÃO
Está faltando o André, vou captar e coloco
E chegou a 4ª. geração: netos e sobrinhos-netos.
Do
tronco da nossa árvore genealógica de João Auta Soares(1913-1995) e Odete
Machado Soares(1920-1999), nasceram 10
filhos,seis homens e quatro mulheres. Os seis homens produziram seus filhos e
das mulheres duas produziram 6 filhos: eu, um e minha irmã caçula, 5.
Pois
bem, agora os meus sobrinhos e igualmente filhos de meus irmãos, já tem seus
próprios filhos, formando os galhos da árvore.
Assim,
do Mauro(Tereza),de seu filho Carlos Eduardo(Simone): Gabriela e Amanda; do outro filho
Leonardo(Juliana), temos Maria Luiza e Lorena. Mauro Felipe ainda não tem, mas breve nos
brindará com mais uma fofura.
Do
Saulo(Estela) (1945-2008), ficaram duas filhas: Raquel(Alexandre) que nos apresenta
Catarina, e Beatriz que ainda não nos deu sobrinho(a), mas breve teremos.
Do
Jauro(Mariza), de sua filha Elisa, temos o Lucas. Gabriel ainda está ileso.
Do
Azuir(Jussara), de Rodrigo, temos o André. Marcelo ainda não tem filhos.
Da
Leuzi(Luiz Cesar), Daniel, Mateus, Joana, Tobias e Sofia. Estes ainda estão
pensando seriamente no assunto.
Eu
gerei um menino que ainda não me deu neto (a).
Do Lauro(Mayra) temos 3 sobrinhas: Ana Paula, Gabriela e Marina. Ainda sem netos, este meu irmão.
Do Paulo(Regina), Paulo Henrique e Luiz Fernando. Ainda não se assanharam a dar netos.
Do Lauro(Mayra) temos 3 sobrinhas: Ana Paula, Gabriela e Marina. Ainda sem netos, este meu irmão.
Do Paulo(Regina), Paulo Henrique e Luiz Fernando. Ainda não se assanharam a dar netos.
As
irmãs Neusa Helena(1940+2008) e Zeula, não tiveram filhos e sim uma imensidade
de sobrinhos , 21, que alguns agora já estão acalentando seus próprios filhos.
Ao
todo somam 7 sobrinhos-netos, um número mágico por excelência.
Reproduzo
algumas fotos. Me falta a do André.
PARA
AS CRIANÇAS
São
lindos teus olhos, meus amados
Que
refletem o gene da família
Entremeada
com novos sangues
Fazendo
uma bela geração
São
belos teus sorrisos, meus queridos
Que
se abrem quando os pais chegam
Estendem
seus braços e são acalentados
No
aconchego do amor
Belos
semblantes que Deus nos deu
Que,
em breve aí estarão
A
correr e a brincar
Breve,
muito breve, pois o tempo corre célere
Já
teremos alguns na Faculdade
Mas...será
que verei este dia chegar?
Mesmo
que não veja, já sinto a beleza que será.
Que
Deus na Sua infinita bondade abençoe a todos.
MAURA
SOARES
Aos
11 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Sabe quando o silêncio invade a casa? Quando a noite convida parao descanso merecido? Pois é, saiu este poema.
Steve Hanks - Solidão
AH,
SE SOUBESSES...
Ah,
se soubesses o quanto te amo
Não
procederias assim comigo
Não
me deixarias sozinha com a tentação nos olhos
Com
o desejo no pensamento
Com
a necessidade de amar...
Ah,
se soubesses o quanto penso em ti
Procurarias
logo estar comigo
Aí...
contar-te-ia minhas tristezas
Compartilharia
contigo minhas alegrias
Riríamos
abraçados no embalo do amor
Ah,
se soubesses o quanto esta distância que nos separa
Só
me angustia, desejando tua presença ao meu lado
Na
hora matutina a relembrar o amor...
Ah,
se soubesses das minhas lágrimas
Que
há muito já secaram, deixando-me com as faces lívidas
Com
a alma a lamentar desditas
Com
o coração aos saltos ao menor barulho dos teus passos...
Ah,
se soubesses o tanto do meu amor!!
Maura
Soares
Pura
inspiração, direto no computador, aos 7 de fevereiro de 2013, 22.25h
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Releituras de Neruda em pleno carnaval de 2010.
Levei alguns livros para ler naquele carnaval de 2010, pois há muito deixei de participar deste tipo de festejo e, dentre eles, "Los versos del Capitán", de Pablo Neruda, que adquiri em 25 de outubro de 2008, quando conheci Santiago do Chile e as casas de Neruda, "La chascona", título deste blog que tem o poeta citado como Patrono. Então, lendo os versos, ocorreu-me algumas releituras. Podem não ser o supra-sumo das poesias, mas foi a inspiração em cada leitura que me motivou. Apreciem. Agradeço,desde já.
EL ALFARERO
(O Oleiro)
“Juntos somos completos, como un solo rio, como
una sola arena”
Na argila moldo teu corpo,
teu rosto
Minhas mãos deslizam sobre a massa
que vai esculpindo dando-te braços,
tuas formas
teu peito
tuas pernas,
tua cintura,
teu sexo...
tudo acaricio na
tentativa de perpetuar tua figura
para quando partires,
eu possa contemplá-la
e não sentir saudade
Sei que mais do que a argila
preciso de ti perto de mim,
pois
“juntos somos
completos como um rio
ou como uma argila a moldar”.
Balneário Camboriú, 13 de fevereiro de 2010, 16.31h
8 DE SETIEMBRE
“Hoy nuestros cuerpos
se
hicieron extensos,
crecieron hasta el límite
del mundo
y rodaron fundiéndose
en una sola gota
de cera o meteoro”.
Quando, em êxtase,
nossos corpos se
fundem
e a volúpia alcança os astros
O entrelaçamento de braços e pernas,
no instante do
prazer,
deixa-me enlouquecida
e sinto que na união
dos nossos corpos
somos como uma “só gota de cera ou meteoro”.
Balneário Camboriú, 13 de fevereiro de 2010, 16.41h
EL INSECTO
“De tus caderas a tus
pies
quiero hacer um largo viaje.
Soy más pequeño que um insecto”.
Quero explorar teu corpo
com um inseto à procura de alimento.
Percorro teu corpo e ao chegar a teus pés
conheço toda a magnitude,
toda a beleza que a
natureza criou.
Sinto-me pequenina,
queria me aninhar em teus braços
fazer do teu colo minha morada,
poder sugar tua boca numa ânsia voraz.
Quero deslizar pelas tuas pernas,
deter-me na fonte do prazer
e queimar-me numa vasilha escaldante.
Balneário Camboriú, 13 de fevereiro de 2010, 16.59h
LA PREGUNTA
“Amor mio,
compréndeme,
te quiero toda,
de ojos
a pies, a uñas,
por
dentro,
toda la
claridad,
la que guardabas”.
Assim te desejo desde que te vi,
desde que tua voz
ecoou em meus ouvidos,
desde que tua boca cantou aquela canção.
Te desejo como a lua
que anuncia o início da noite
e banha os corpos desnudos dos enamorados.
Quero teu peito, tua boca, teu sexo,
toda a claridade que possas me dar,
todo o prazer que possas me fazer sentir,
meu amor.
Balneário Camboriú, 13 de fevereiro de 2010, 17.22h
SI TÚ ME OLVIDAS
“Ahora bien,
si poco a poco dejas de
quererme
dejaré de quererte
poco a
poco”.
Se por acaso tudo o que fiz por ti e para ti
não foi suficiente
Se todas as horas em que me entreguei
foram como grãos de areia
no mar dos teus carinhos
Se não desejas mais tocar-me
se não sentes mais falta de mim
quando estamos separados
Se pouco a pouco a chama da nossa paixão
está se apagando
se estás deixando de me querer...
com o tempo, amor, meu desejo por ti
também fenecerá
sentirei um enorme vazio, por certo,
mas no desejo, se um não quer mais,
fatalmente virá a separação
Chorarei, tenha a certeza,
mas o tempo me ajudará
a procurar outras bocas
e tentar apagar as marcas do amor
que deixaste em mim.
Balneário Camboriú, 13 de fevereiro de 2010, 17.29h
EX-AMOR
(este não é releitura de Neruda, fica na sequência, pois foi
escrito na mesma época )
Coitado de ti meu ex-amor
atravessando insone
as madrugadas
nas serestas no desejo inconstante
de uma nova conquista
Não encontras mais quem te queira
desprezaste muitos amores
com tua leviandade
agora, rogas carinho, atenção
e não obténs
Ainda lembro dos nossos abraços,
dos nossos beijos
dos momentos em que sempre
era eu quem mais amava
Procuro em outros amores
o teu olhar e não encontro
Desejo ouvir tua voz,
mas somente um tímido
som se apresenta
Anseio por tua volta,
mas sei que o retorno é impossível,
pois atravessas outras eras
cantas no anseio
de outras quimeras
E a vida segue
por outros caminhos
tu com teu canto
eu com a saudade
ambos pela vida
ambos sozinhos
Balneário Camboriú, 14 de fevereiro de 2010, 01.37-madrugada
- verão
Continua a releitura
de Neruda...
EL OLVIDO
“Quédate en el camino.
Ha llegado la noche
para ti.
Tal vez de madrugada
nos veremos de nuevo.
Ay gran amor, pequeña amada!”
Aguardo com ansiedade
tua volta.
Bem sei que em outros
braços
também tens que
estar.
Minha boca deseja tua
boca,
meus braços precisam
dos teus,
minha cabeça precisa
repousar em teu peito.
Quando juntos estamos
nos completamos.
Tens a noite com a
tua música
e delas precisas para
sobreviver
Eu conto apenas como
um complemento
em tua vida.
Não faz mal,
pois sei que quando
estás comigo,
só comigo te
importas.
É chegada a hora.
A noite já começa.
Espero por ti, amor,
sei que nos veremos
de madrugada.
Balneário Camboriú, 15 de fevereiro de 2010, 13.20h, verão
Outro poema releitura de Neruda...
IMPOSSÍVEL
“Amor, cuando te digan
que te olvidé, y aun cuando
sea yo quien lo dice,
cuando yo te lo diga,
no me creas,
quién y cómo podrían
cortarte de mi pecho
y quién recibiría
mi sangre
cuando hacia ti me fuera
desangrando?”
Mesmo que eu diga vou
embora em busca de outro amor, pois o nosso é impossível, não acredita.
É mentira pura.
Desde que te vi, me
apaixonei.
A vibração
que emanava de ti, meu companheiro do tempo, encheu-me a alma.
Tanto tempo sozinha
fiquei e quando finalmente desperto para o amor, ele é impossível.
É de outra teu
coração, bem sei.
Poderás, sim, nutrir
um afeto por mim, mas não amor.
Disso tenho
consciência, embora lá no fundo do meu ser, não aceite.
Ah, seresteiro,
cantas para outras, não para mim.
Quando me dedicarás
teus versos?
Será isso impossível,
também?
Balneário Camboriú, 15 de fevereiro de 2010, 15.15h verão
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Lá de Belo Horizonte chega o Arnaldo. Amigo do coração, poeta do Grupo de Poetas Livres, representando bem a nossa poesia nas Minas Gerais. Homenageio o querido amigo com uma de suas poesias, estreando no meu blog.
Maura e Arnaldo Golino, em 6 de dezembro de 2012
Encerramento do Ano Acadêmico de 2012, do Grupo de Poetas Livres
Olhar
de Loba
Que
olhar de loba é este,
que
adentra minha alma,em meu âmago,
buscando a chama do amor?
Que olhar de loba é este,
que olha, fingindo não olhar,
dizendo com os olhos
num mutismo delirante,
sou loba no cio
querendo te amar?
Que olhar de loba é este,
que faz tremer minhas pernas,
dispara meu coração,
queima as entranhas
me acendendo o desejo?
Que olhar de loba é este
que fita,sem fitar,
mede,examina,imagina
em meu corpo sua medida,
de gozo e prazer?
Que olhar de loba é este
que frio como aço de navalha
me rasga,dilacera,
perscrutando em meu coração
a chama da paixão?
Que olhar de loba é este
remexendo minha mente,
embota meus sentidos,
domina meu pensamento,
faz deste homem instrumento
pra seus instintos saciar?
Que olhar de loba é este
que desvia o olhar,
evitando a resposta
ditada por meus olhos de macho
buscando a fêmea?
Que olhar de loba é este
que finge não ser notado,
faz desdém se procurado,
mas deixa marcado pra sempre
um olhar apaixonado?
Que olhar de loba é este,
que com os olhos diz sorrindo,
é o olhar que preciso,
pra minha vida ter sentido.
Escrito por Arnaldo,
dia 01 de junho de 2011, às 2.00hs da manhã.
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