segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

TERNURA II

Ternura é tocar em cada ruga do teu rosto,
beijá-las com carinho no afã de livrar-te
das preocupações.
Ternura é sentir-te ao lado, mesmo que distante
e te contar as coisas triviais para fazer-te sorrir.
Ternura é gostar das coisas que tu gostas só pra te agradar.
Ternura é sentar contigo no banco da praça;
olhar as pessoas passarem e imaginar
que elas são felizes como nós.
Ternura é amar sem medida; é deixar a porta aberta
para o amor a qualquer hora poder entrar.
Ternura é dançar um bolero, é dizer ao teu ouvido
o quanto eu te quero e me deixar levar pela canção.
Ternura é embalar uma criança, sentir que no mundo
ela é a esperança e ficar feliz com esta idéia.
Ternura é olhar os nossos filhos e sentir
que nossos esforços valeram a pena.
Ternura, ao fim e ao cabo, é, sem dúvida,
AMAR o AMOR.
Maura Soares - Aos 11 de julho de 2010, 07.00h – domingo


Nenhum comentário:

Postar um comentário