sábado, 16 de julho de 2011

Liberdade, ainda que tardia.


Foto de Maristela Giassi- Florianópolis,SC.

GRITO DE LIBERDADE

A garganta presa com o meu grito
Grito de liberdade,
liberdade para amar quem eu quiser
Gritar aos quatro ventos
que a vida não se resume às aparências
Gritar, livrar da prisão a voz sufocada
que deseja amar e ser amada
Arrancar os grilhões do passado
Ver a vida fluir,
embriagar-se de amor
E dizer, finalmente
o amor vale a pena
Gritar
e a voz ecoar nas planícies,
 nos lagos,
nos rios,
no mar,
 nas montanhas...
Gritar!
E quando, finalmente,
o grito estiver liberto,
quero ter alguém por perto
pra me encantar com seu amor.
Maura Soares , aos 16 de julho de 2011, 21.05h

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