segunda-feira, 14 de março de 2011

No blog do escritor Celso Martins, sambaquinarede2.blogspot.com, foi postado o poema em minha homenagem, "Eternidade".


   ETERNIDADE
   (E APROPRIAÇÕES)
  
 Agradecendo aos autores que “pilhei”
         
por EMANUEL MEDEIROS VIEIRA
 
       para  Maura Soares (*)

 Onde estão as estantes dos livros que não escrevemos?
De todos os livros lidos?
E tantos ainda faltam.
“Estendem-se pelo espaço remoto da biblioteca universal”
Aproprio-me do que já foi pensado
(e tudo já foi concebido):
“Estamos sempre no começo do começo da letra A”.
E assim chegaremos à eternidade:
a   infância debruçada sobre nós  – minha peregrinação:
“Há um caminho por onde passo/e outro que passa por mim/
Um anda por meus passos/e não tem fim/
O outro é onde meus passos perderam-se de mim.”
(Miguel Sanchez Neto).
Eternidade:
o   tempo é um orixá que não incorpora porque humano
algum suportaria o seu peso?
Passamos,
Em cada amanhecer,  chegamos mais “perto”:
não  adiantam as artimanhas.
Até quando?
E a sede de Infinito não cessa nunca.
(Salvador, março de 2011)
(*) sensibilizada, agradeço, de coração, ao poetamigo Emanuel.

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