quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

COM A LUA NA JANELA

Em meio as tarefas para dar conta antes de recomeçar pra valer as atividades nas instituições culturais as quais pertenço, deparo-me com o cair da noite, com a lua na minha janela.
Ato contínuo, saquei a máquina e procurei um ângulo melhor para fotografá-la e marcar o dia e extravasar meu sentimento, minha emoção.
Muitos a tem cantado, em prosa e verso, mas o sentimento quando a pessoa a olha é diferente para cada um.
Ela é única e múltipla para cada pessoa que a observa.
Lua, moon, luna, seja qual nome em cada idioma, é sempre lembrada e cantada.
A chuva hoje deu uma trégua bem na noite em que ela começa a ficar majestosa.
Às 20.30h o céu ainda estava de um azul quase ficando escuro.
Cinco minutos depois quando coloco as fotos no sistema do computador, ela já se destaca na noite escura.
Com a lua na janela, teço versos
Com a lua na janela, lembro-me do meu distante amor
Com a lua na janela, envio telepaticamente um beijo a ele
Com a lua na janela, enamoro-me da vida
e encanto-me e agradeço pelo dia, pelas horas,
pelos momentos
em que tive o prazer de poder apreciar esta maravilha da criação,
como deve estar acontecendo com outras pessoas que, também,
com a lua em suas janelas, fazem versos de amor.
Nada mais direi, pois ela está a iluminar o quarto.
Vamos deixá-la quieta a nos encantar, enquanto Joanna canta Lupicínio.
Maura Soares
Aos 16 de fevereiro de 2011, 20.45h – horário de verão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário